terça-feira, 22 de setembro de 2009

O Trauma do Balé

Minha psicóloga me disse que faço o perfil insatisfeito. Sempre insatisfeita com o que tenho. Isso pode ser bom ou ruim, depende de como eu trabalho minha insatisfação. Ela disse que eu trabalho bem. [ufa!] Quando fico insatisfeita, busco aquilo que vai me satisfazer e não me acomodo onde estou. O problema é a velocidade que fico insatisfeita! Chega a ser chato, enjôo rápido do que gosto, mas me saboreio tanto com o novo...

No momento sinto falta da Capoeira que AMO! Não consigo fazer por que o horário é para estudantes 18h30m. Impossível pra uma trabalhadora feito eu. Estou com vontade de fazer balé [?] !!! Acho chato e bonito ao mesmo tempo. Fiquei traumatizada porque uma professora me humilhou na frente de todas as criancinhas. Ela falou que eu era muito lerda pra ficar na frente, só que eu ainda estava pegando os passos... =( Fiquei tão mal que quis sair do balé. Minha mãe não entendia porque comecei a fazer pirraça na hora de ir pro balé e me tirou. Só contei pra ela o motivo anos depois.


Eu me pergunto o que teria acontecido de essa professora esquelética não tivesse me humilhado, será que eu seria bailarina? Será que teria pé de palhaço? Não!

Hoje passei em frente ao estúdio que fiz aula e quase entrei pra ver os preços, então lembrei que não superei o trauma ainda! Segui em frente.

Um comentário:

Celamar Maione disse...

Como pode uma professora educar assim ? E professora de dança. Uma frustrada.
Tenho certeza que você é melhor do que ela e vai superar o trauma. Vai voltar para o seu balé...quem sabe ???
A vida é isso. A luta é interior.
Quanto a insatisfação, quem não tem de vez em quando ?
Viver é transitório. Viver é mudar. E que bom que estamos sempre mudando. Crescendo. Errando ali. Acertando aqui. Somos humanos. Que bom.
Gostei da sua opinião.
Bom domingo.