sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Céu ou Inferno?

Às vezes penso: depois que eu morrer vou pra onde? Vou pro céu? Vou ser acolhida pela minha Avó? Ou vou queimar no fogo do inferno? Fico pensando se sou boa ou má pessoa. Acho que sou boa. Tenho algumas virtudes, e também defeitos que preciso corrigir. Sou nervosinha, radical e um pouco briguenta. Coloco tudo entre dois lados: certo e errado. E foda-se os pormenores. Estou redondamente errada e, agora com consciência disto, tento me corrigir e ponderar. Meu atual chefe me ajuda muito nisso, meu trabalho é bem estressante e ele consegue me segurar. Pior é que eu não estouro, guardo o nervosismo pra mim e isso está me dando uma gastrite. Fora esse meu jeitinho estressadinha, sou boa pessoa, tenho muitos amigos, família bem próxima e fico feliz em saber que muitas amigas só comigo conseguem se abrir de verdade.

Gosto de ajudar, sinto prazer em ver que o que eu fiz deixou alguém feliz. Mas mesmo assim, será que é o suficiente pra receber meu passaporte pro céu? Tenho muita vontade de ajudar. Queria ser professora, cheguei a começar faculdade de história junto com publicidade, mas abandonei porque achei a rotina chata. Muito diferente de mim, que gosto de conviver com pessoas, historiador passa horas sozinho, lendo estudando e escrevendo. Gostaria de usar meu amor por história ensinando crianças carentes, acho o conhecimento da história do mundo fundamental para a formação de um cidadão. Uma frase que ouvi de uma professora de história quando tinha 12 anos me marcou. Ela disse: “É estudando o passado que entendemos o presente”. Achei aquilo tão lógico, que comecei a me interessar cada vez mais por história, para entender o por que de tudo que se passa ao meu redor.Quero ensinar o pouco que sei, mas ainda não sei onde. Minha rotina de trabalho não ajuda. Talvez quando estiver mais velha será melhor. Mas não é errado adiar a caridade? Chico Xavier disse que sem caridade não há salvação. Então, enquanto eu não praticar a caridade com todo amor e devoção estarei sempre em dúvida se tenho um lugar lá (no céu) ou não.

sábado, 13 de novembro de 2010

Acampamento


Adoro acampar, nem me lembro quando foi a primeira vez que acampei. Se bobiar fui concebida numa barraca de camping. Na época dos meus pais era assim, ou pagava um hotel ou acampava, que além de ser barato era cool, combinava com o espírito hype e rebelde da época. Meu pai conta que nas nossas viagens eu adorava brincar de matar mosquito, eu ficava imitando eles. Meu pai tinha uma barraca de dois quartos, fogão, mesa, tinha tudo! Depois virem as pousadas, e acampar deixou de ser legal, muitos campings faliram.

Agora os campings voltaram com tudo, o ecoturismo que está no auge. Confesso que amo acampar, acho até mais legal do que ficar numa pousada, dependendo do lugar. O ambiente do camping proporciona mais interação, você fica mais perto da natureza, conhece mais pessoas, dorme no chão, etc. Eu realmente acho deliciosa a sensação de dormir no chão. Sou muito fresca pra dormir, sempre passo a noite acordada quando durmo na casa de alguém, mas quando estou no acampamento é diferente. Não sei se é porque me canso durante o dia, ou é o tempo fresquinho, ou a energia que vem do solo (ah doida!), só sei que durmo bem!

Nem tudo são flores. Algumas coisas me irritam: bagunça. Minha barraca é pequena e eu sempre divido com alguém, então fica lotada. Isso é chato demais. É péssimo acordar e sair pra lavar o rosto e escovar o dentes com a cara amarrotada, mas todo mundo está na mesma situação. Também é muito chato quando os banheiros são nojentos (número dois fica pra volta pra casa).

O que é muito importante pra uma boa temporada no camping é o tempo que você pretende ficar. Dois, três, no máximo quadro dias. Depois disso você começa a ficar louca! Já acampei por 10 dias, gente! No último fiquei doente!Tem coisas muito importantes pra levar também: lanterna , toalha e cadeado! Nunca esqueça esses itens, senão é mó furada!Também é legal levar um amigo que toque violão.

Olha eu nos meus programas de índio!



terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Desafio de ser Mulher nos anos 2000


Tenho 23 anos. Estou no início da minha carreira, menos de 1 ano de formada, morando com meus pais, uma família classe A/B, e solteira. Há alguns anos atrás eu provavelmente estaria casada, já com 1 ou 2 filhos, meu marido seria uma homem bom e com dinheiro, porque meu pai não me deixaria casar com um Zé Ninguém. Com certeza teria escolhido o filho de algum amigo dele para ser meu marido. Minhas preocupações seriam conferir o dever de casa dos meus filhos, verificar se a empregada fez o almoço conforme eu pedi, decorar a casa, bordar, encontrar minhas amigas para um chá no final da tarde, fazer compras, ir na missa aos domingos, ler e de noite dar atenção ao meu marido e satisfazê-lo na cama.

Aconteceu a guerra, nossos homens foram pra batalha e nós mulheres, fomos trabalhar no lugar deles. Algumas de nós odiavam sair de casa pra trabalhar, mas algumas infelizes acharam o máximo. Provavelmente aquelas que tinham um marido filha da puta que enchia a cara e chegava em casa quebrando tudo. Essas adoraram a guerra e amaram a tão sonhada liberdade! Foram lá queimar o sutiã e colocar na nossa cabeça que temos que ter o nosso espaço no mercado de trabalho, que temos que conquistar nossa liberdade, que somos tão inteligentes quantos os homens e que depender de homem é uma merda.

Que somos tão inteligentes quanto os homens todas nós sabíamos! Só que nunca nos preocupamos em provar. Porque é muito mais cômodo ficar em casa, cuidando dos filhos, fofocando com as amigas, etc. Enfim cá estou eu tendo que gastar meus neurônios para crescer profissionalmente. Mas para ser respeitada, além disso, tenho que ter um belo lar, lindos filhos e um marido como vemos nos filmes. Não é demais? E os homens estão virando bichas ou vagabundos. Pra eles basta ter dinheiro, morar com a mãe, gastar com cerveja e mesmo assim, tem um monte de mulher querendo esses merdas.

Na hora de reencarnar acreditei que escolhendo ser mulher teria uma vida pacata, mas me fudi!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mau Humor Matinal

Não acordo de mau humor, mas pequenas coisas me tiram a paciência e podem acabar com meu dia.

Pra reverter a “nuvem negra” eu escuto uma música bem animada no caminho do trabalho. Aquela música feliz sabe? Não to falando dessas músicas de corno não! Música pra cima!


O Ipod me salva nessas dias...



Coisas que me irritam de manhã:

1 - Ser acordada no susto.

Quase nunca acontece, ainda bem. Meu pai vazia isso na época do colégio. Ele gritava: “CAROLINA, AINDA NÃO ACORDOU???” Quando eu via, o despertador nem tinha tocado. Que ódio que dava.

2 - Ver que o despertador simplesmente não tocou e estou mega atrasada.

Não tocou porrrque ??? É um complô???

3 - Alguém a fim de discutir se minha roupa está boa ou não.

Não tenho a menor paciência de me arrumar de manhã. Saudade do uniforme do colégio.


Me responde: Sou maluca? O que te irrita de manhã?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Oftalmologista sem caráter


Sou míope. Eu gosto de usar óculos. Já me acostumei. Comecei a ter dificuldade em ler o quadro negro na quinta séria (mudei de colégio e a sala de aula era bem maior). Minha mãe me levou no oftalmologista e uma semana depois lá estava eu e meu irmão com os óculos na cara. No início achava um mico! Só usava na sala de aula mesmo e pra praticar esporte, o que era um mico porque quando eu levava uma bolada na cara a lente voava e eu ficava igual uma doida procurando a lente do óculos.


O tempo foi passando e meu grau aumentando, ou eu uso óculos o tempo todo ou sou uma quase cega. Já tenho 23 anos o grau continua subindo, acho estranho. Meu oftalmologista foi fazer um curso fora do país e quem me atende há dois anos é um substituto. Desconfio do caráter desse médico substituto. Sempre que vou lá ele pergunta onde eu faço os meus óculos. Eu respondi e ele disse “ Porque você não faz na Ótica xxx?”. Eu respondi “Pq lá é caro.” e ele insistiu: “mas os produtos tem ótima qualidade e blábláblá...” Respondi “Ok. Mas eu não tenho dinheiro pra compra armação Gucci, nem preciso disso.” Aí ele teve que concordar comigo e morreu o assunto da Ótica xxx.


Quando saiu o resultado o meu grau de miopia vi que aumentou 0,5. Todo ano ele aumenta 0,5, apesar de eu não sentir dificuldade nenhuma em enxergar. Desconfio do caráter desse médico substituto. Então eu falei: “Poxa, meu grau aumentou.. já estou com 23, achei que nessa idade o grau estabiliza. Ele respondeu:” Não, é normal, até os 30 pode aumentar um pouco”. Eu falei: “que pena queria operar minha miopia e sei que só posso operar quando estabilizar”. Ai, olha o que ele respondeu: “Ah, seu grau vai estabilizar sim! Vem aqui no final do ano, se ele não tiver mudado você pode operar. Aí a gente começa a fazer os exames”.


RÁ! Eu não quero operar nunca! Desconfio do caráter desse médico substituto.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Pior Viagem de Taxi

Foi num dia comum, saí tarde do trabalho e fui pegar um taxi. Passou um Santana, fiz sinal. Quando cheguei mais perto vi que ele era todo capenga, mas achei escroto recusar um taxi pq e é velho. Entrei no taxi. Assim que entrei minha bunda quase foi no chão. O assento traseiro estava tão gasto que me sentia sentada num banco de anão. Tentei ir pro outro lado, era a mesma coisa. Fiquei parada no meio do banco, me equilibrando pra não cair nos buracos do estofado e morrendo de nojo daquela capa suja que cobria o banco traseiro.

Mexi o meu pé e ouvi um barulho estranho, qnd olhei pro chão tinha poça de água. Tinha chovido muito, mas nunca vi um carro com água estocada! Parecia uma piscina da Barbie! Falei pro motorista: “ Moço, tem uma poça de água no chão do taxi.”. E ele me respondeu: “Choveu muito, entrou água no Rio de Janeiro inteiro.”


Daí me bateu um desespero, não dava pra eu parar e procurar outro taxi, eu ia ter que aturar aquela criatura até Niterói! Reparei num barulho que fazia nheco-nheco, era o limpador de pára-brisa. Estava com a borracha gasta. Uma parte do vidro ele limpava, a outra parte ficava com as gotas de chuva e o vidro todo era arranhado. Iauhaiuahiua Que vontade de rir que dava, ficava me acabando de rir sem fazer barulho.


Apareceu um engarrafamento (e meu estresse aumentando) e depois que acabou, o taxista continuou andando devagar. Ele não passava de 60 km/h, andava assim numa pista que todo mundo anda a 100km/h. Eu falava: “corre moço to apertada, quero fazer xixi.”, mas não adiantava. Nem com vontade eu estava, mas aquela lerdeza estava me irritando muito. Perguntei se o taxi dele não passava de 60km/h. Pra quee?? Ele ficou puto! Falou que ia parar pra eu pegar outro taxi. Minha vontade foi de responder: ô meu filho, se eu não tivesse na Ponte Rio-Niterói já tinha feito isso há muito tempo! Ficou me ameaçando, disse que ia sair da ponte e parar pra eu descer. Falei pra ele: “ Você que sabe, aí não te pago.” Ele, muito abusado, respondeu: “ Ah vamos ver”. Eu fiquei pensando... vou dar com meu salto na cabeça dele e sair correndo. Que ódio desse homem. Que ódio daquele taxi capenga.


Aprendi a lição: Não entro em Taxi Santana.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Finanças Pessoais

Resumo Palestra Finanças Pessoais- Platinum Invest afiliada a Corretora XP Investimentos.

Reflexão:

Você quer mais hoje e menos amanhã ou menos hoje e mais amanhã?

Resposta: Qual o estilo de vida você vive hoje?

Para conquistar algo é necessário sentir a dor da renúncia.

Passo a passo para organizar as suas finanças.

Passo 1- Pense anualmente.

-Contabilize sua receita anual e seu gasto. Some os gastos de contas (luz, água, telefone, etc), lazer, reserva, etc.

-Tenha visão anual e não mensal.

Passo 2 - O que exatamente você quer?

-Defina seus objetivos de curto, médio e longo prazo.

-Defina prazos possíveis, seu planejamento deve ser real.

-Se organize e comece, não fique apenas nas ideias.

Passo 3 – Quanto custa?

-Qual valor eu preciso ter para cumprir minha meta?

-Investigue o valor real das coisas que vc deseja.

-Cuidado com os gastos fantasmas (gastos que então implícitos ao adquirir um bem).

Passo 4- Como?

-Busque conhecimento, leia, vá a palestras, converse, pesquise sobre seu sonho.

-Dedique 1 dia por ano para ver de onde vem e pra onde vai o seu dinheiro.

Objetivo:

Mostrar onde você está, onde quer chegar e indicar o caminho a percorrer.

Erros Comuns:

-Esperar momentos de crise para tomar a iniciativa de se planejar.

-Não estabelecer objetivos mensuráveis.

-Tomar decisões sem ter conhecimentos da situação financeira global. Exemplo: Não analisar a moeda de um país e custo com alimento, transporte e lazer antes da viagem.

-Confundir planejamento financeiro com investimento.

-Esperar retornos irreais. Ex: ganhar na loteria.

-Pensar que planejamento é só para idosos.

-Não compreender o conceito do “rico”. Rico não é uma pessoa com alto poder de consumo, rico é aquele que acumula bens. A pessoa pode ganhar muito, mas se ela não acumula bens, não é rica.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A L’oreal me decepcionou: Casting x Casting Creme Gloss

Tenho cabelos castanhos. Eu andava um pouco cansada deles e resolvi pintar com Casting Creme Gloss, não foi minha primeira vez com esse produto. Pintei meu cabelo algumas vezes com o Casting Acaju Cereja e outras vezes de Preto. Estou muito decepcionada. A Cor não ficou como eu esperava, pintei de Chocolate e ficou meio avermelhado. Todo mundo perguntou se eu pintei de vermelho (eka)... Além disso, a cor não saiu. Já tem uns 3 meses que pintei e já passou de 28 lavagens tem tempo! Na época a cor não ficou legal, mas deixei prá lá pq acreditava que ela iria sair sozinha.


Liguei para a L’oreal, para fazer uma reclamação. Apesar da longa espera, fui bem atendida. Falei primeiro com uma atendente comum depois ela me passou para alguém com mais experiência. Essa pessoa me atendeu super bem, me explicou que o Casting Creme Gloss é uma tintura comum e não um tonatizante como o Casting. A diferença é que o Casting Creme Gloss é uma tintura sem amônia. Ou seja, A L’oreal se apropriou da marca Casting, que é conhecida por ser um tonalizante sem amônia, não agredir o cabelo e sair com as lavagens, para vender uma tintura sem amônia (a amônia que fixa a tinta no cabelo) que também sai aos poucos. A ideia deles é atingir um público maior, como a atendente me informou, porque o público de tintura é muito maior que o de tonalizante e Casting Creme Gloss cobre os fios brancos, coisa que o Casting não faz. Falei pra ela que não encontro mais o Casting e a impressão que eu tinha é que o Casting evoluiu, foi melhorado, tem cor mais duradoura, mudou o nome, mas ainda era um tonalizante. Por isso comprei o produto. Ela disse que o Casting é vendido sim, mas vende menos e é mais difícil de encontrar. Vende menos pq as pessoas compram o Casting Creme Gloss com a ilusão de levar o tonalizante Casting!

Me sinto enganada. Pesquisei na internet e tem muita gente com a mesma dúvida que eu sobre o produto. Casting lembra tonalizante, não tintura. A L’oreal quis lançar um novo produto e se associou do nome pra enganar os consumidores e não ter o trabalho de posicionar um novo produto com outra marca. Provavelmente vão deixar de produzir o Casting.

Quem sai lesado somos nós consumidoras. Agora preciso ir num cabeleireiro e usar um tonalizante para retornar a minha cor natural.


Outra coisa: Não deixa o cabelo macio, aveludado, nem a cor é incrível....!


Repasse para suas amigas!




terça-feira, 13 de abril de 2010

A Terapia


Fiz terapia durante um tempo, eu nunca quis. Minha mãe que insistiu porque pensou que eu poderia entrar numa depressão com o fim de um namoro. A terapia até que me ajudou (ou não) a ver que meu ex era um bosta e que a melhor coisa que eu fiz foi tirar ele da minha vida. Depois que já estava curada do ex continuei indo, pra não “interromper o tratamento”.

Chegou um momento que eu não tinha nada pra falar, então tacava na terapeuta tudo que me incomodava no meu trabalho. Me ajudava a aliviar o estresse. Depois tudo ficou mais calmo no trabalho, então resolvi falar sobre o divórcio dos meus pais. Depois tudo ficou mais calmo, então resolvi falar sobre um caso de amor mal resolvido. Mas ela também não sabia me ajudar.


Uma vez eu falei: “Acredita que ainda penso nele?”

Ela respondeu só: “Acredito”.

(Tá bom, mas e ai?)

Várias vezes o silêncio penetrava o consultório porque eu não tinha absolutamente NADA pra falar!

Ela fez uma avaliação uma vez e me disse que com 1 ano de terapia ela percebeu que eu amadureci, que pretensão julgar que meu amadurecimento foi trabalho dela. Fiz 1 ano e nesse período nem aparecia lá toda semana, passava 1 mês sumida.

A única coisa legal da terapia foi a regressão de vidas passadas.

Depois percebi que eu não ia com a cara da minha psicóloga. Liguei pra ela e falei que a terapia não estava dando certo porque eu não gostava dela. Mentira! Falei simplesmente que eu não queria mais fazer terapia, ela não entendeu e perguntou se estava tudo bem. Eu falei que estava ótima e queira encontrá-la pra explicar o por que e pegar meus recibos. Deixei claro que não queria “ pagar para demiti-la”, falei que seriam só 10 minutinhos. Ela nem deu bola, deixou meu recibo na portaria e nunca mais nos falamos.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Twitter: amigo ou inimigo no mundo corporativo?



O twitter hoje deixou de ser visto como uma rede de relacionamento. Há algum tempo ele já é considerado um canal de informação, onde empresas e pessoas convivem num mesmo espaço. Instantâneo e objetivo, é uma ferramenta cada vez mais utilizada por profissionais para saber o que outros profissionais da sua área estão fazendo e para descobrir novas tendências.

O twitter é muito importante para profissionais de comunicação. Nessa área tão dinâmica, é importante manter-se atualizado sobre tudo o que acontece no mundo. E nada melhor do que uma ferramenta que possibilita que as informações venham até você de forma fácil.

Mas a utilização do twitter no ambiente de trabalho pode ser uma “faca de dois gumes”. Ela tanto pode ser benéfica para sua carreira, como pode te prejudicar. Algumas empresas não permitem o uso de ferramentas como o twitter, bem como o uso de redes de relacionamento, como Orkut, Facebook, entre outras, por considerarem-nas “distração”. Em contrapartida, muitas empresas enxergam o twitter como uma fonte de informação para seus funcionários e permitem seu uso indiscriminado. Mas é preciso cautela. Passar muito tempo lendo e escrevendo no twitter pode dar a impressão de ociosidade.

Também é preciso ter critério ao conteúdo do seu twitter. Algumas pessoas gostam de desabafar no twitter, soltar aquilo que está preso na garganta e que não pode ser revelado para aqueles que dividem o mesmo espaço. Mas é aí que mora o perigo! Mesmo para quem possui seu perfil bloqueado, ou seja, ele só é visualizado por quem tem autorização, corre-se o risco de que seus tweets sejam visto exatamente por quem não deveria vê-los. Qualquer post feito pode ser replicado e nós nunca saberemos quem está por trás daqueles que nos seguem.

É importante ser cauteloso ao fazer comentários sobre uma reunião, sobre colegas de trabalho e, principalmente, sobre o que você está fazendo. Falar que “o tempo não passa”, “não tem nada pra fazer”, “está cercado de incompetentes”, culpar alguém por estar trabalhando até tarde ou que “está com preguiça”, são todos comentários muito perigosos.

Ninguém precisa se sentir obrigado a tem um twitter super badalado com os últimos acontecimentos do mercado, nem fazer comentários irônicos e bem humorados sobre os acontecimentos. Cada um escreve o que julgar interessante, mas é prudente evitar que seus posts te prejudiquem.

Existem formas de tornar seu twitter interessante até para quem não te conhece. Seguir profissionais que se destacam na sua área de atuação e retuitar assuntos interessantes, assim como dividir informações valiosas e novidades com seus seguidores, ajudam a passar uma imagem moderna e atual, que podem ser admiradas por entrevistadores.

O sim e o não do twitter

Não reclame. É bom ter cuidado para não acabar sendo taxado de rabugento e evitar que seus tweets sejam alvo de fofocas. Nãotuite’ demais. Se você escreve sem parar, seus seguidores vão parar de prestar atenção ao que você está dizendo. Além disso, pode dar a impressão de que você tem tempo de sobra e trabalho de menos. Não se esqueça: no twitter, menos é mais. São apenas 140 caracteres, lembra?

Sim, busque informações relevantes dentro da sua área e divulgue-as no twitter. Cursos, palestras, livros, peças de teatro, filmes, novidades no mercado. E sim, faça comentários inteligentes sobre os acontecimentos e evite críticas superficiais. Dê retweet ao que julgar interessante, mas cuidado para não fazer apenas isso.

Esse texto teve uma revisão mega especial! ;)